terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Comentários referente à respostas de Daniella

Comentários referente à questão 01:

Daniella, sua resposta não ficou muito clara!! Concordo com você quando diz que as novas informações ocorrem o tempo todo. Mas, você poderia ter explorado mais aqueles seis elementos citados por Lúcia Santaella na sua concepção de cultura. Diante disso, quando Laymert fala que a “experiência não conta mais”, você não acha que ele está indo contra ao que Lúcia Santaella fala quando ela destaca que no decorrer da história da humanidade hámum processo cumulativo de complexificação vai sendo agregado à anterior provocando conseqüentemente reajustes e refuncionalizações?

Questão 02

Sim, ainda concordo com você quando diz que devemos perceber e saber usar esse potencial. Mas será que estamos preparados para isso? Laymert acredita que pode ser que a gente perca essa oportunidade porque a sociedade brasileira não sacou nem que se abriu essa possibilidade. Ele argumenta ainda que: “Se você não sabe nem que abriu, como é que você vai aproveitar uma oportunidade que já está aí, que está passando debaixo do teu nariz?”. Acredito que temos sim potencial para desenvolver essa tecnologia, resta apenas acordarmos para isso, antes que seja tarde demais.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Quarta Atividade

Questões Propostas:

01 – Na entrevista Laymert  fala que “ A experiência não conta mais, o sujeito mais velho não tem nada para ensinar para o mais jovem porque a experiência acumulada não conta mais.” (p.289) Discuta o pensamento dele, vinculando-o com o de Lúcia Santaella na sua concepção de cultura.

02 – “Acredito que o desafio hoje, a minha maior preocupação é que se abram oportunidades para nós, do ponto de vista de cultura, no plano internacional, e pode ser que a gente perca essa oportunidade.” Comente esta afirmação tendo por base o nosso potencial para desenvolver tecnologia.

Terceira Atividade do Curso de Especialização em Mídias na Educação.


1. Considere as afirmações:

A gente pode empregar como sinônimos cibercultura e cultura digital, que seriam nomes para a cultura contemporânea (...)” (LEMOS, PP. 136).
Essa separação inicial vai perdendo sentido à medida que o digital vai se entranhando nas coisas as tecnologias digitais vão se naturalizando na vida das pessoas.” (PALACIOS, PP. 253)
Relacione estas afirmações aos pensamentos de Lúcia Santaella e de Marcelo Tas, discutindo-os.

A Cultura Digital e a Cibercultura se apresentam como sinônimos, pois trata-se de um mesmo quadro sócio-cultural caracterizado pelas novas tecnologias de armazenamento, circulação e disponibilização informações que passaram a fazer parte da vida das pessoas.
Marcelo Tas deixa claro que o digital já entrou na nossa vida, mesmo na de quem não sabe disso. Isso fica evidente quando vamos a um supermercado, ouvimos um noticiário num rádio ou na televisão, pagamos nossas contas num banco, usamos um cartão de crédito, etc. Nós já vivemos isso, mesmo que não percebemos, faz parte do nosso dia a dia.
Palácios, afirma isso quando ele diz que - “Ninguém hoje mais fala em real life. O digital virou parte do real life.” - estamos num momento cultural onde não se separa mais o digital daquilo que poderíamos, talvez, chamar de tradicional e, ou o virtual, do estrutural e concreto.
Muitas vezes ficamos reforçando o termo digital porque ainda estamos em fase de adaptação a tudo isso. Para os nossos filhos isso tudo é normal, para eles nem é assunto, faz parte do cotidiano deles, então não faz sentido ficar debatendo sobre o computador, o controle remoto, ou o celular. A minha filha, por exemplo, desde os 3 anos de idade brinca no computador, manuseia com facilidade o controle remoto da televisão, o DVD, câmera fotográfica filmadora e até meu celular, algumas vezes ela descobre coisas que eu nem sabia.
Nós adultos vivemos um deslumbramento com tudo isso, e que é natural e acabamos superestimando ou o contrário subestimando essa era. E é aí que irá entrar o discernimento.
Santaella vai dizer, então, que existe uma somatória das seis eras culturais e não uma sobreposição que signifique a supressão de um modelo cultural por outro que o suceda. E é neste sentido que pessoas que ainda não acessam a internet já estão vivendo essa cultura digital.


2. Lemos afirma que “...a cibercultura não é fruto apenas desse desenvolvimento tecnológico, mas de uma confluência entre uma sociabilidade que emergia na década de 1960 e uma posição contrária a alguns discursos hegemônicos da era moderna, a razão, a ciência e a técnica.” (PP. 137). Discuta esta afirmação tendo por base a questão de superestimação e subestimação da tecnologia, vista em Tas e o conceito de mídia de Santaella.


Lemos afirma que a década de 1970, intitulada como a década da terceira revolução industrial houve o desenvolvimento de uma camada da tecnologia. Portanto a Cultura Digital ou Cibercultura começa a ficar presente na nossa vida desde essa época especialmente a partir da microinformática. Só que não devemos esquecer que num primeiro momento surgiu a grande informática, que era de caráter elitista e que após vários movimentos pela democratização dessa nova tecnologia houve a consolidação da microinformática.
Assim, diante destra transformação, percebemos que a cultura digital já está presente nos dias atuais, Marcelo Tas reforça isso quando ele fala da superestimação e subestimação da tecnologia, pois temos o hábito de achar tudo isso um espetáculo, mas trata-se de uma coisa que já faz parte do nosso cotidiano, outras pessoas colocam como algo assustador e uma coisa de difícil acesso. Santaella deixa claro que devemos valorizar a mensagem, ou seja, o conteúdo, pois mídias são apenas meios, veículos, são meros canais, tecnologias que estariam esvaziadas de sentido não fossem as mensagens que nelas se configuram.
Marcelo Tas reforça ainda quando ele fala:
Temos que ter cuidado para não perder a perspectiva de que nós estamos falando de pessoas que estão usando essas ferramentas, e não das ferramentas. [Risos] (Tas, 2009)




3.       Palácios considera o filtro de informação como algo necessário e diz dos auxílios que temos, em órgãos jornalísticos – área em que ele atua. Comente este pensamento, relacionando-o a afirmação de que “a internet é uma mídia de acesso e não de difusão” (PP. 259)

Em relação a essa pergunta posso dizer que como o próprio Palácios disse, os elementos de filtragem ou seleção são muito importantes, pois nós temos a oportunidade de escolher dentre várias informações o que consumir ou não. Dessa forma, os filtros são estabelecidos por nós, nós que devemos escolher qual caminho seguir, cabe aí outra vez o discernimento, pois existem milhares de informações disponíveis.
Toda a informação está disponível na rede. Nesse sentido, os jornalistas possuem um papel muito importante nesse momento, pois são considerados instrumentos de filtragem, de seleção, são pessoas que são capazes de organizar essa informação.

4.       Lemos se refere aos punks da cibernética, citando a fala: ‘olha, aproveite a tecnologia, faça da tecnologia o que você puder, faça dessa tecnologia uma obra de arte, porque só assim você vai poder dominar esse sistema, e não deixar que outros dominem o sistema e você junto’ (PP. 138). Relacione esta fala à metodologia adotada em nossa disciplina.

           Bom, o que eu posso dizer é que pra gente chegar a essa internet participativa e colaborativa que temos hoje, essa internet livre, aberta, democrática foi tudo resultado do movimento punk da década de 1970.
Acredito que a cada dia que passa sabemos aproveitar ainda mais essa tecnologia que está disponível e acabamos reivindicando o direito de acessar a informação, utilizar a informação que está circulando, de trocar arquivos independente se é legal ou não. Um exemplo disso são os vários serviços da internet e tecnologias usadas por nós nas atividades propostas aqui no curso de especialização. Sendo assim estamos seguindo o conselho dos punks da cibernética à risca.


5. Defina os termos hipertexto, não-linear e multilinear. Após criar um verbete com estas definições, identifique o que estamos construindo com o uso de vários serviços de Internet, em nossa disciplina.

Algumas definições:
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia"[carece de fontes?], que seria a ligação de textos com outros textos. Em palavras mais simples, o hipertexto é uma ligação que facilita a navegação dos internautas. Um texto pode ter diversas palavras, imagens ou até mesmo sons, que, ao serem clicados, são remetidos para outra página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado.

Hipertexto

O hipertexto é um dos paradigmas básicos em que a teia mundial se baseia. Ele é uma espécie de texto multi-dimensional em que numa página trechos de texto se intercalam com referências a outras páginas. Clicando com o ``mouse'' numa referência destas a página corrente é substituída pela página referenciada. É muito fácil formar uma idéia grosseira do que é um hipertexto: basta pensar nas edições mais modernas da Enciclopédia Britânica que se constituem de uma mistura de informações com apontadores para outros trechos da própria enciclopédia.
A invenção do conceito costuma ser atribuída a Vannevar Bush que descreve o ``memex'' num artigo clássico, escrito em 1945, antes mesmo do aparecimento dos primeiros computadores[6]. A seguir Doug Engelbart fez, em 1968, uma demonstração histórica numa Conferência de Computação realizando o ``memex'' com a utilização de um ``mouse''[18, 48]. O termo ``hipertexto'' foi lançado por Ted Nelson, nos anos 60[36].
O hipertexto é muito apropriado para a representação de informações no computador por dois motivos: permite subdividir um texto em trechos coerentes e relativamente curtos, facilitando a sua organização e compreensão; permite também fácil referência a outras partes do texto ou a outros textos, totalmente independentes, muitas vezes armazenados em locais distantes. Isto cria uma característica própria de leitura da informação que, após um curto processo de adaptação, passa a ser intuitivo para o usuário, que se refere a esta leitura como ``navegação''.
http://www.ime.usp.br/~is/abc/abc/node9.html



Pelo o que eu pude perceber com a definição de hipertexto em relação ao nosso curso é que nós estamos utilizando o hipertexto o tempo todo. Isso fica claro quando disponibilizamos no ambiente moodle links das nossas atividades postadas no nosso blog, facebook, twiter, etc. ou quando procuramos novos textos para nos auxiliar na resolução de nossas atividades que acabam nos levando a outras fontes facilitando assim o desenrolar de nossa caminhada.