terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Comentários referente à respostas de Daniella

Comentários referente à questão 01:

Daniella, sua resposta não ficou muito clara!! Concordo com você quando diz que as novas informações ocorrem o tempo todo. Mas, você poderia ter explorado mais aqueles seis elementos citados por Lúcia Santaella na sua concepção de cultura. Diante disso, quando Laymert fala que a “experiência não conta mais”, você não acha que ele está indo contra ao que Lúcia Santaella fala quando ela destaca que no decorrer da história da humanidade hámum processo cumulativo de complexificação vai sendo agregado à anterior provocando conseqüentemente reajustes e refuncionalizações?

Questão 02

Sim, ainda concordo com você quando diz que devemos perceber e saber usar esse potencial. Mas será que estamos preparados para isso? Laymert acredita que pode ser que a gente perca essa oportunidade porque a sociedade brasileira não sacou nem que se abriu essa possibilidade. Ele argumenta ainda que: “Se você não sabe nem que abriu, como é que você vai aproveitar uma oportunidade que já está aí, que está passando debaixo do teu nariz?”. Acredito que temos sim potencial para desenvolver essa tecnologia, resta apenas acordarmos para isso, antes que seja tarde demais.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Quarta Atividade

Questões Propostas:

01 – Na entrevista Laymert  fala que “ A experiência não conta mais, o sujeito mais velho não tem nada para ensinar para o mais jovem porque a experiência acumulada não conta mais.” (p.289) Discuta o pensamento dele, vinculando-o com o de Lúcia Santaella na sua concepção de cultura.

02 – “Acredito que o desafio hoje, a minha maior preocupação é que se abram oportunidades para nós, do ponto de vista de cultura, no plano internacional, e pode ser que a gente perca essa oportunidade.” Comente esta afirmação tendo por base o nosso potencial para desenvolver tecnologia.

Terceira Atividade do Curso de Especialização em Mídias na Educação.


1. Considere as afirmações:

A gente pode empregar como sinônimos cibercultura e cultura digital, que seriam nomes para a cultura contemporânea (...)” (LEMOS, PP. 136).
Essa separação inicial vai perdendo sentido à medida que o digital vai se entranhando nas coisas as tecnologias digitais vão se naturalizando na vida das pessoas.” (PALACIOS, PP. 253)
Relacione estas afirmações aos pensamentos de Lúcia Santaella e de Marcelo Tas, discutindo-os.

A Cultura Digital e a Cibercultura se apresentam como sinônimos, pois trata-se de um mesmo quadro sócio-cultural caracterizado pelas novas tecnologias de armazenamento, circulação e disponibilização informações que passaram a fazer parte da vida das pessoas.
Marcelo Tas deixa claro que o digital já entrou na nossa vida, mesmo na de quem não sabe disso. Isso fica evidente quando vamos a um supermercado, ouvimos um noticiário num rádio ou na televisão, pagamos nossas contas num banco, usamos um cartão de crédito, etc. Nós já vivemos isso, mesmo que não percebemos, faz parte do nosso dia a dia.
Palácios, afirma isso quando ele diz que - “Ninguém hoje mais fala em real life. O digital virou parte do real life.” - estamos num momento cultural onde não se separa mais o digital daquilo que poderíamos, talvez, chamar de tradicional e, ou o virtual, do estrutural e concreto.
Muitas vezes ficamos reforçando o termo digital porque ainda estamos em fase de adaptação a tudo isso. Para os nossos filhos isso tudo é normal, para eles nem é assunto, faz parte do cotidiano deles, então não faz sentido ficar debatendo sobre o computador, o controle remoto, ou o celular. A minha filha, por exemplo, desde os 3 anos de idade brinca no computador, manuseia com facilidade o controle remoto da televisão, o DVD, câmera fotográfica filmadora e até meu celular, algumas vezes ela descobre coisas que eu nem sabia.
Nós adultos vivemos um deslumbramento com tudo isso, e que é natural e acabamos superestimando ou o contrário subestimando essa era. E é aí que irá entrar o discernimento.
Santaella vai dizer, então, que existe uma somatória das seis eras culturais e não uma sobreposição que signifique a supressão de um modelo cultural por outro que o suceda. E é neste sentido que pessoas que ainda não acessam a internet já estão vivendo essa cultura digital.


2. Lemos afirma que “...a cibercultura não é fruto apenas desse desenvolvimento tecnológico, mas de uma confluência entre uma sociabilidade que emergia na década de 1960 e uma posição contrária a alguns discursos hegemônicos da era moderna, a razão, a ciência e a técnica.” (PP. 137). Discuta esta afirmação tendo por base a questão de superestimação e subestimação da tecnologia, vista em Tas e o conceito de mídia de Santaella.


Lemos afirma que a década de 1970, intitulada como a década da terceira revolução industrial houve o desenvolvimento de uma camada da tecnologia. Portanto a Cultura Digital ou Cibercultura começa a ficar presente na nossa vida desde essa época especialmente a partir da microinformática. Só que não devemos esquecer que num primeiro momento surgiu a grande informática, que era de caráter elitista e que após vários movimentos pela democratização dessa nova tecnologia houve a consolidação da microinformática.
Assim, diante destra transformação, percebemos que a cultura digital já está presente nos dias atuais, Marcelo Tas reforça isso quando ele fala da superestimação e subestimação da tecnologia, pois temos o hábito de achar tudo isso um espetáculo, mas trata-se de uma coisa que já faz parte do nosso cotidiano, outras pessoas colocam como algo assustador e uma coisa de difícil acesso. Santaella deixa claro que devemos valorizar a mensagem, ou seja, o conteúdo, pois mídias são apenas meios, veículos, são meros canais, tecnologias que estariam esvaziadas de sentido não fossem as mensagens que nelas se configuram.
Marcelo Tas reforça ainda quando ele fala:
Temos que ter cuidado para não perder a perspectiva de que nós estamos falando de pessoas que estão usando essas ferramentas, e não das ferramentas. [Risos] (Tas, 2009)




3.       Palácios considera o filtro de informação como algo necessário e diz dos auxílios que temos, em órgãos jornalísticos – área em que ele atua. Comente este pensamento, relacionando-o a afirmação de que “a internet é uma mídia de acesso e não de difusão” (PP. 259)

Em relação a essa pergunta posso dizer que como o próprio Palácios disse, os elementos de filtragem ou seleção são muito importantes, pois nós temos a oportunidade de escolher dentre várias informações o que consumir ou não. Dessa forma, os filtros são estabelecidos por nós, nós que devemos escolher qual caminho seguir, cabe aí outra vez o discernimento, pois existem milhares de informações disponíveis.
Toda a informação está disponível na rede. Nesse sentido, os jornalistas possuem um papel muito importante nesse momento, pois são considerados instrumentos de filtragem, de seleção, são pessoas que são capazes de organizar essa informação.

4.       Lemos se refere aos punks da cibernética, citando a fala: ‘olha, aproveite a tecnologia, faça da tecnologia o que você puder, faça dessa tecnologia uma obra de arte, porque só assim você vai poder dominar esse sistema, e não deixar que outros dominem o sistema e você junto’ (PP. 138). Relacione esta fala à metodologia adotada em nossa disciplina.

           Bom, o que eu posso dizer é que pra gente chegar a essa internet participativa e colaborativa que temos hoje, essa internet livre, aberta, democrática foi tudo resultado do movimento punk da década de 1970.
Acredito que a cada dia que passa sabemos aproveitar ainda mais essa tecnologia que está disponível e acabamos reivindicando o direito de acessar a informação, utilizar a informação que está circulando, de trocar arquivos independente se é legal ou não. Um exemplo disso são os vários serviços da internet e tecnologias usadas por nós nas atividades propostas aqui no curso de especialização. Sendo assim estamos seguindo o conselho dos punks da cibernética à risca.


5. Defina os termos hipertexto, não-linear e multilinear. Após criar um verbete com estas definições, identifique o que estamos construindo com o uso de vários serviços de Internet, em nossa disciplina.

Algumas definições:
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia"[carece de fontes?], que seria a ligação de textos com outros textos. Em palavras mais simples, o hipertexto é uma ligação que facilita a navegação dos internautas. Um texto pode ter diversas palavras, imagens ou até mesmo sons, que, ao serem clicados, são remetidos para outra página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado.

Hipertexto

O hipertexto é um dos paradigmas básicos em que a teia mundial se baseia. Ele é uma espécie de texto multi-dimensional em que numa página trechos de texto se intercalam com referências a outras páginas. Clicando com o ``mouse'' numa referência destas a página corrente é substituída pela página referenciada. É muito fácil formar uma idéia grosseira do que é um hipertexto: basta pensar nas edições mais modernas da Enciclopédia Britânica que se constituem de uma mistura de informações com apontadores para outros trechos da própria enciclopédia.
A invenção do conceito costuma ser atribuída a Vannevar Bush que descreve o ``memex'' num artigo clássico, escrito em 1945, antes mesmo do aparecimento dos primeiros computadores[6]. A seguir Doug Engelbart fez, em 1968, uma demonstração histórica numa Conferência de Computação realizando o ``memex'' com a utilização de um ``mouse''[18, 48]. O termo ``hipertexto'' foi lançado por Ted Nelson, nos anos 60[36].
O hipertexto é muito apropriado para a representação de informações no computador por dois motivos: permite subdividir um texto em trechos coerentes e relativamente curtos, facilitando a sua organização e compreensão; permite também fácil referência a outras partes do texto ou a outros textos, totalmente independentes, muitas vezes armazenados em locais distantes. Isto cria uma característica própria de leitura da informação que, após um curto processo de adaptação, passa a ser intuitivo para o usuário, que se refere a esta leitura como ``navegação''.
http://www.ime.usp.br/~is/abc/abc/node9.html



Pelo o que eu pude perceber com a definição de hipertexto em relação ao nosso curso é que nós estamos utilizando o hipertexto o tempo todo. Isso fica claro quando disponibilizamos no ambiente moodle links das nossas atividades postadas no nosso blog, facebook, twiter, etc. ou quando procuramos novos textos para nos auxiliar na resolução de nossas atividades que acabam nos levando a outras fontes facilitando assim o desenrolar de nossa caminhada.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Aquecimento com Marcelo Tas - Segunda atividade

01- O entrevistado diz que valorizamos demais o termo digital, quando tudo é cultura. Ao falar sobre isto ele chama atenção para dois polos, a superestimação e a subestimição da tecnologia. Trace um paralelo entre as idéias do entrevistado com as idéias de Lucia Santaella, no texto discutido em nosso alongamento, quando ela se refere a definição de mídia.
 R: Marcelo Tas (apresentador entrevistado) chama atenção para o fato da expressão cultura digital estar constantemente presente na nossa vida devido ao fato de se tratar de uma palavra nova, impactante e  que significa velocidade, interatividade, compactação. Destaca ainda que já vivemos nesta era digital,  ela faz parte do nosso cotidiano, mesmo quem não sabe disso, pois a todo instante estamos acompanhando as notícias pela televisão, rádio, etc.
    No nosso dia-a-dia estamos constantemente reforçando o digital, ao contrário das crianças que já nasceram envolta pela tecnologia, para elas isso não é nem assunto, pois possuem como características a facilidade para lidar com a transformação; problemas praticamente "insolúveis" para nós, são vistos e desmistificados com ideias simples e criativas. Como diria Marcelo Tas: “A molecada não fala computador porque computador, para elas, é igual eletricidade, é igual à escova de dente, à caneta Bic. Não é algo que chame atenção dela, porque faz parte do cotidiano.”
    E preciso tomar um pouco de cuidado, pois esta nossa era ao mesmo tempo que é subestimada pelos preconceituosos, é também  superestimada por outras pessoas. Existem pessoas antigas que morrem de medo das novas tecnologias e ficam valorizando por exemplo a antiga máquina de escrever ou o estêncil. Outras, acham que um twiteiro ou blogueiro é um gênio ou coisa parecida, devido ao fato de estar utilizando tal ferramenta, e não pelo fato de estar expondo seu ponto de vista, sua história. Tas ressalta, então, que não adianta você ter máquinas e não souber  usar e que não é porque eu vou usar esta ou aquela ferramenta que a minha história de hoje vai ser melhor. Tudo vai depender da minha história, da história que tiver para contar. E as pessoas acabam confundindo tudo.
    As ideias apresentadas por Marcello Tas reforça bem os argumentos desenvolvidos por Lúcia Santaella quando ela diz que veículos (mídias) são meros canais, tecnologias que estariam esvaziadas de sentido não fossem as mensagens que nelas se configuram. “Mídias são simplesmente suportes materiais, canais físicos, nos quais as linguagens se corporificam e através dos quais transitam.” Santaella deixa claro, assim com Tas que o que importa é o conteúdo, as ideias daquela pessoa, e não a ferramenta utilizada.

 02- Temos enfrentado alguns problemas como o Moodle em nossa disciplina e tenho solicitado que usem outras ferramentas disponíveis na internet para postarem suas respostas. Discuta esta relação com a afirmação do entrevistado: "Inventou-se a motocicleta e a gente fica falando do pneu, do aro, do banquinho e não falar da viagem que a gente tem para fazer com a moto" (p.234)
 R: É necessário estar atento para não subestimar como superestimar esta nova era, pois existem pessoas que superestima determinada ferramenta e acaba se esquecendo do conteúdo, dá mais valor ao local que postou determinado assunto do que ao conteúdo em si. É muito fácil ficar famoso na internet ou ganhar audiência com um blog, twiter, etc., o duro é a pessoa manter esta fama.
    No exemplo citado por Tas, a motocicleta é o meio, mas não é o único, pois existes vários outros meios de transporte. Muitas vezes ficamos dando atenção a pequenas coisas e acabamos nos esquecendo da viagem.
    Com a Plataforma Moodle é a mesma coisa, ela não é o único meio de postagem, podemos expandir a comunicação através do Facebook, youtube, blogs, twitter, e-mails, etc, portanto, não interessa em que local irei postar minhas atividades o que interessa em si é o conteúdo. Mas não é o único.
    O mesmo acontece nas escolas, não adianta nada entupir a escola de recursos tecnológicos materiais se  professor não tiver discernimento, metodologia de trabalho e projeto pedagógico. O professor já não é mais proprietário do conhecimento, a informação está disponível a todos, disponível em rede, essa nova era traz novas possibilidades pedagógicas.

03- O que é relevância e discernimento, defendidos pelo entrevistado.
R: Estamos vivendo num mundo onde tudo acontece rápido demais, as informações chegam a todo segundo, pessoas se tornam famosas num click e provocam uma grande repercussão no nosso meio,  assim o discernimento torna-se muito precioso, pois temos tudo em rede o que resta a nós é filtrar as informações contidas senão ficamos navegando à deriva.
    Muitas vezes damos relevância demais a pessoas que utilizam algumas ferramentas e ficam famosas por alguns instantes e nos esquecemos da mensagem emitida por elas, na maioria das vezes estas mensagens não possuem nenhum conteúdo, fato este confirmado com a famosa do momento na internet: Luiza já voltou do Canadá?
     Marcelo Tas afirma que as pessoas fazem muita confusão com o termo "relevância", hoje substituída por "audiência, isso fica claro quando alguém aparece na televisão dizendo que tem um blog com muitas visitas. Como diria Tas: "Porque tudo na internet é muito fácil você ganhar audiência de um dia para outro, o duro é você manter." Assim, não é porque alguém ganhou uma grande quantidade de seguidores hoje que isso será mantido no futuro, se esse blog, twiter, etc. não tiver alguma relevância, trazer algum benefício à comunidade como um todo, com certeza não será mantido. Portanto, cabe a nós saber discernir e escolher entre tantas informações aquilo que realmente pode ser importante.

04 - Na entrevista Marcelo Tas fala sobre educação, função de professor e a tecnologia. Discuta o pensamento dele, vinculando-o com outro autor da área de educação.
R: Neste momento as tecnologias começam a afetar a educação, mas será que a escola, o professor está preparado para isso? Até a algum tempo o professor era mero transmissor do conhecimento, "dono da verdade". Nos dias atuais se fizer o mesmo estará fora do mundo, pois hoje a informação está disponível a todos. É papel do professor ser mediador, produzir o conhecimento.
     Existem ainda vários professores que são resistentes a essas mudanças, pois além de terem de processá-las ainda tem que lidar com os alunos e discernir entre as várias informações existentes. O professor deve pensar a tecnologia como um meio para melhorar a qualidade do ensino, deve utilizá-la como mais uma ferramenta na construção de conhecimentos, deve reconhecer que faz parte desse processo gerando autonomia e facilitando a aprendizagem.
    Porém, não devemos nos esquecer que a tecnologia é tão somente um "apoio", um suplemento importante para a educação. E um dos desafios do professor é fazer com que os alunos construam conhecimentos, troca de experiências, e não repasse de informações. As novas tecnologias despertam sim curiosidade, então, cabe a nós professores nos apropriar dessa curiosidade desenvolver um trabalho melhor, de qualidade, torndo as aulas mais dinâmicas, atrativas.

    Lynn Alves pedagoga, mestre e doutora em Educação e Comunicação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) enfatiza que: “Esta parceria entre educação e tecnologia é muito difícil de ser efetivada. No que se refere às tecnologias digitais, principalmente, os professores têm dificuldades de interação. Eles já até admitem utilizar o computador e a internet para preparar as suas aulas, mas não conseguem ainda utilizar as mesmas nas suas atividades em sala de aula, como instrumento pedagógico.
    A autora afirma, assim como Tas, que a tecnologia terá um papel negativo no processo educacional quando for trabalhada de forma acrítica, quando servir apenas para ilustrar, sem atingir todo o imenso potencial.
    Lynn Alves destaca que: "Para o aluno esta inserção da tecnologia na educação é boa. Isto sob o ponto de vista de que os meios tecnológicos de interação sejam usados com o objetivo de informar. Desta forma, cabe ao professor ensinar aos alunos a utilizarem estes meios como ferramentas de informação, de maneira que eles saibam recorrer às fontes verídicas de informação. Outro fator que tem que ser trabalhado com os alunos é a questão da escrita que é utilizada nas redes sociais e a escrita tradicional. A linguagem escritas das redes é baseada em sinais, sons e textos. É preciso mostrar aos alunos que esta linguagem das redes têm valor, por que são uma forma de interação, mas é importante também mostrar para eles o valor que tem a linguagem tradicional, falada e escrita."

5- "Então a gente já vive imerso nesta gelatina de informação e cada pessoa tem o seu filtro, sua maneira de se relacionar com isso." (pp 241). Comente esta afirmação tendo por base a caracterização da cultura digital ou cibercultura em Lúcia santaella.
R: Quando Marcelo Tas cita este trecho ele deixa claro que todos nós já estamos vivendo nesta era digital e que são muitas as informações, assim cada um tem sua maneira de lidar com essa novidade e filtrar as informações.
     Lúcia Santaella também deixa claro isso, quando coloca que vivemos em todas as formas de comunicação e cultura e diz ainda que não há uma separação entre uma forma de cultura e o ser humano. Nós somos essas culturas. vivemos hoje "a cultura do acesso",  a era "digital" ou" cibercultura" e o que chama mais atenção nesssa cultura, é a quantidade de informação e a velocidade que ela chega até nós.
     Assim, mesmo tendo acesso a informação de maneira rápida e fácil há a necessidade de sabermos discernir as informações para não sermos enganados e produzir coisas inúteis e sem importância para a humanidade

Fonte:
Culturadigital.br
SANTAELA, Lúcia. Cultura das mídias. 4ª ed. São Paulo: Experimento, 1992 [2003a]
http://www.lynn.pro.br/admin/files/lyn_projeto/067cfa2813.pdf
http://www.atardeeducacao.com.br/?p=7489



domingo, 22 de janeiro de 2012

Discussão do texto de Lúcia Santaella - Especialização em Mídias na Educação

A autora do texto sugerido, Lucia Santaela, deixa claro e destaca sobre as seis formações socioculturais: a cultura oral, a cultura escrita, a cultura impressa, a cultura de massas, a cultura das mídias e a cultura digital. 
    Segundo Santaela, existe no decorrer da história da humanidade um processo cumulativo de complexificação que vai sendo agregado à anterior provocando consequentemente reajustes e refuncionalizações, tendo em vista que se alguma era não for levada em consideração acaba-se perdendo especificidades importantes e reveladoras.
    Para melhor compreender as passagens de uma cultura à outra, cabe ressaltar as diferenças e características existentes entre cada categoria.
    Com base no que foi observado é importante enfatizar que a cultura oral possui uma história muito maior do que a escrita, pois a fala circula no mundo há milênios e o mundo tipográfico é mais recente. Num panorama mais amplo, tanto a tradição oral como a escrita voltaram com muita força nos dias atuais, por meio da reedição de contos, de movimentos de resgate musical, webconferências, fóruns em ambiente virtual, entre outros elementos.
    Quando se fala em cultura escrita “¹estamos nos referindo a uma ferramenta muito poderosa que permite e promove a troca de experiências, a sedimentação de valores, o aprimoramento de conhecimentos, a divulgação de informações importantes e a possibilidade de manutenção da memória.” A escrita permitiu que os pensamentos fossem registrados e transmitidos de forma fiel.
    Assim, graças à cultura impressa, “²a industrialização do livro fez com que milhões de pessoas pudessem ter acesso a um mesmo texto. Até sua invenção, poucas pessoas chegavam a possuir as raras cópias de manuscritos. Foi também com o surgimento dos livros impressos que se deu a expansão das bibliotecas e das escolas. O uso de material impresso também permitiu o surgimento da educação à distância, cuja prática institucionalizada começou a se sedimentar em vários países já no século passado.”
    A cultura de massas surge a partir do século XX e diz respeito a heterogeneidades sociais, étnicas, etárias, sexuais ou psicológicas — e veiculada pelos meios de comunicação de massa. Enfim, nos dias atuais a cultura de massa torna-se global e encontra-se ligada intrinsecamente ao poder econômico do capital industrial e financeiro. Trata-se de uma manifestação cultural produzida para o conjunto das camadas mais numerosas da população; o povo, o grande público.
    “³A cultura das mídias nasce por volta do início dos anos 80, tornando-se notória somente a partir do momento em que começa a surgir equipamentos como fotocopiadoras, videocassete, aparelhos para gravação de vídeo, equipamentos do tipo walkman e walktalk, TV a cabo, entre outros, levando a um consumo individualizado em oposição ao consumo massivo. Tais processos comunicativos nos levaram e treinaram para a busca mais seletiva de informação e o entretenimento que desejamos encontrar.”
    Podemos notar até o momento que, de acordo com a autora, a cultura das massas, cultura das mídias e cultura digital, embora se misturam, cada uma possui características próprias.
     Nos dias atuais, com a Cultura digital, surge a cultura do acesso. Vivemos a produção e a circulação da informação que é uma das marcas registradas da cultura digital. As tecnologias digitais condicionam nosso fazer. Condicionam, criam condições para que a produção intelectual se dê por caminhos e formas que não eram possíveis sem ela.
     A cibercultura é um espaço de produção coletiva, em que re-criamos os conhecimentos ao escolher de que forma os lemos. O hipertexto, esse espaço de leitura em que escolhemos em que ordem vamos ler o que está disponível, nos faz co-autores do que está na rede, na medida em que o que lemos, a ordem e as conexões que fazemos, é determinada pelo leitor.
“4A cibercultura é um espaço em que têm lugar os conhecimentos e as produções de todos os que ali desejarem apresentar o que fazem. Essa tecnologia condiciona o que fazemos na escola. Não determina, condiciona. As mudanças não decorrem do fato de termos tecnologia na escola, decorrem do que fazemos com ela, do que decidimos fazer com ela. As tecnologias digitais condicionam, criam condições novas para a produção escolar, para o fazer escolar. Contribuem para que a produção de cada escola possa ser meio. As mudanças não decorrem do fato de termos tecnologia na escola, decorrem do que fazemos com ela, do que decidimos fazer com ela.”

Fontes:
1.http://www.institutovotorantim.org.br/pt-br/entrevistas/Paginas/culturaoral.aspx
2.http://www.ccuec.unicamp.br/revista/infotec/educacao/educacao3-1.html
3.SANTAELA, Lúcia. Cultura das mídias. 4ª ed. São Paulo: Experimento, 1992 [2003a]
4. http://www.gforum.tv/board/1429/151561/cultura-de-massas.html

Um Abraço a todos!!!